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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Agora se sabe onde a Veja metia o dedo… e a mão (leve)… com DEMÓSTENES CACHOEIRA


Carlinhos Cachoeira,Demóstenes Torres,DEMo,Veja 


A sabedoria do PIG em escolher seus representantes éticos é notória. 


A Veja havia escolhido José Roberto Arruda. 


A Globo havia escolhido Serra, o ator da Bolinha de Papel. E depois ainda querem nos ensinar a escolher políticos. 


A Época tinha em Demóstenes Torres o paladino da moral e bons costumes. Dentre outros costumes, o de ser contra as políticas afirmativas, como as cotas e a Bolsa Família. E agora se vê que ele tinha arraigado outro costume, a do crime organizado. Bem, pelo menos era organizado. Tão organizado que tinha até a participação da Veja, outra sempre com o dedo “cheiroso” em riste para condenar os movimentos sociais. 


Agora se sabe onde a Veja metia o dedo… e a mão (leve)… 


Duas “épocas”de Demóstenes “Cachoeira” Torres 


Postado por Juremir em 30 de março de 2012 – Política 


A revista Época, em outra época, publicou esta entrevista do senador Demóstenes Torres. 


O parlamentar aparecia assim: 


“O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) ganhou fama no Congresso como um parlamentar afeito às investigações das CPIs. 
Agora, o senador tem empunhado outra bandeira. 
Demóstenes tornou-se o principal opositor do projeto de lei que cria cotas para negros e índios nas universidades federais”. 


Beto Barata 


QUEM É 


Demóstenes Lázaro Xavier Torres, de 48 anos, é senador desde 2003 pelo DEM (antigo PFL) de Goiás. Natural de Anicuns, município do interior de Goiás, tem dez irmãos. Diz ser descendente de negros 


O QUE FEZ 


Graduou-se em Direito, foi advogado por um curto período e depois ingressou no Ministério Público de Goiás. Chefiou a instituição por duas vezes. Também foi secretário de Segurança Pública em Goiás. É especialista em Direito Penal 


Ele soltava o verbo como um paladino do universal e do mérito: 


“O governo está querendo fazer demagogia com essa história de cota racial. Quer dar privilégio a uma parte da sociedade”. 


Quem diria! O mesmo senador foi dar privilégios ao bicheiro Carlinhos Cachoeira. 


Em troca de fogão, geladeira e outros presentinhos. 


Ele ia fundo contra privilégios: “O governo, infelizmente, está loteado em segmentos. Reúne ecologistas e, ao mesmo tempo, fazendeiros e movimento de sem-terra. E tem também o movimento negro. De vez em quando, o governo tem de tomar alguma medida para contemplar esses segmentos. Esse projeto de cotas é isso. Está em curso um processo de doutrinação complicado, e esse governo apoia isso. Palavras consagradas no dicionário do brasileiro passaram a ser excomungadas. Querem agora criar um índex para o costume do brasileiro em relação ao negro. A pessoa fica até com medo de conversar com um negro e usar uma palavra que, na visão desses grupos, pode ser ofensiva 


Agora, pelas escutas telefônicas, a conversa do senador, publicado pelo jornal O Globo, mudou: Por falar nisso, tem que pagar aquele trem do Voar. Do Voar, não, da Sete, né? – pede Demóstenes. - Tá, tu me fala aí. Eu falo com o… com o Vilnei. Quanto foi lá? – concorda Cachoeira.


Favor em troca de dívida 


O senador informa que a despesa é de R$ 3 mil. Cachoeira diz que vai mandar um auxiliar quitar a dívida e imediatamente encomenda um serviço especial ao parlamentar. 


- Deixa eu te falar. Aquele negócio (processo) tá concluso aí, aquele negócio do desembargador Alan, você lembra? A procuradora entregou aí para ele. Podia dar uma olhada com ele. Você podia dar um pulinho lá para mim? – diz Cachoeira. 


O senador pergunta sobre um detalhe do caso e aceita a missão. 


- Tá tranquilo. Eu faço – diz Demóstenes. 


Os dois já tinham acertado formas de interferir no processo em conversas anteriores. 


Nos diálogos, em que Demóstenes chama Cachoeira de “Professor” e é tratado pelo amigo de “Doutor”, o senador relata ao contraventor o resultado de uma reunião que tivera pouco antes com o magistrado. 


- Fala, Professor. Acabei de chegar lá do desembargador. O homem disse que vai olhar o negócio e tal – confidencia o senador, numa conversa interceptada às 16h39m de 6 de abril de 2009. 


Cachoeira quer saber se o julgamento será rápido, e o senador confirma. 


- Vai julgar rápido. Mandou pegar o papel, já pegou o… negócio lá. Diz que vai fazer o mais rápido possível – avisa Demóstenes. 





De fato, o problema do Brasil são as minorias com seus privilégios. 


Ainda bem que temos senadores que não se intimidam com as patrulhas. 


E respondem rápido aos seus patrões. 


Que tempos! Cada época! 


Juremir Machado da Silva – Blogs – Correio do Povo | O portal de notícias dos gaúchos


postado por Gilmar Crestani

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